terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ESTEJAIS ALERTA...

ESTEJAIS ALERTA...

 QUAIS AS CAUSAS DA EXORTAÇÃO A VIGILÂNCIA PARA A VOLTA DE JESUS

1 A fragilidade humana.

 Sabendo da fragilidade humana, Jesus exortou os apóstolos a estarem vigilantes, para vencerem as tentações (Mt 26.41; Mc 14.38.

A REDENÇÃO OPERADA POR CRISTO NOS TROUXE LIBERTAÇÃO:

1. Libertação do Poder da culpa.

As explicações supra,enfatizam o fato de que a redenção sempre envolve a libertação de algun tipo de escravidão.A primeira escravidão que subjulga o homem pecaminoso é a escravidão do poder da culpa...o crente não precisa sentir-se culpado,nem condenar-se.

"...tendo obtido eterna redenção...muito mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! .Hb.9.12,14).

2. Libertação do Poder das Trevas.

Sem o poder redentor da morte de  Cristo não haveria esperança alguma para a humanidade;estaríamos totalmente escravizados pelo poder das trevas.Porém,mediante a provisão de Cristo,todo homem pode ser libertado do poder das trevas.

"O qual nos tirou(libertou) da potestade(poder) das trevas;e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;Em quem temos a redenção pelo seu sangue..."(Cl 1.13,14-A R C ).

Em Cristo,já não estamos escravizados ao poder de Satanás.Este fato,porém não anula a necessidade de constante cautela/vigilância e perseverança para resitir aos ataques do Maligno.

3. Libertação do Poder do Pecado.

A redenção operada por Cristo não somente nos redime da culpa do pecado,como também do poder do pecado.

"o qual a si mesmo se deu por nós,a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar,para si mesmo,um povo exclusivamente seu,zeloso de boas obras".(Tt 2.14).

"E,Libertados do pecado,fostes feitos servos da justiça.(Rm 6.18).

4.Libertação dos Maus Pensamentos.

"Destruindo os argumentos ,e toda a altives  que se levanta
contra o conhecimento de Deus, E levando cativo todo o pensamento(entendimento)à obediência a Cristo.(2Co.10,5 )"

Isto tem a ver com as filosofias humanas com base na suposição de que a sabedoria humana é superior à sabedoria bíblica.Os defensores de tais idéias acham que a Bíblia deve concordar com o saber científico e intelectual.Exemplo disso são:a teoria da evolução,a alta crítica quanto à atualidade da Bíblia e as filosofias seculares,tais como o humanismo.

Paulo adverte:"Cuidado que ninguém vos venha aredar com filosofia e vâs sutilezas,comforme a tradição dos homens,comforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo."(Cl 2.8).

5. libertação do Poder da Morte .

'E livrasse todos os que,com medo da morte,estavam por toda a vida sujeitos à servidão.''(Hb.2.15).

Todavia, ainda não estamos livres da presença do pecado na nossa natureza humana.

Na justificação o crente é liberto da culpa e do castigo do pecado;
Na regeneração e na santificação a libertação é do poder do pecado na vida;
Na glorificação a libertação é não só das consequências e do poder do pecado,mas também da presença do pecado,e de modo completo.


2.A Astúcia do Diabo.

 Além da fragilidade humana, o crente precisa vigiar também porque “[...] o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe 5.8).

Não dando lugar ao diabo:

"Não deis lugar ao diabo.''(Ef.4.27).

Resistindo-o com fé:

"...resisti ao diabo,e ele fugirá de vós."(Tg.4.7).

"Tomando  sobretudo o escudo da fé,com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno."(Ef.6.16).

3 A Vinda do Senhor Será Repentina. 

A necessidade da vigilância para o retorno de Cristo se dá também pelo fato de ser um evento repentino. Diversas vezes, Jesus exortou os seus discípulos sobre isso (Mt 24.36,42,44;25.13; Mc 13.33; Lc 12.46).

Jesus e os apóstolos usaram algumas figuras que retratam muito bem que a imprevisibilidade do seu retorno, como veremos a seguir:

FIGURAS QUE RETRATAM A REPENTINA VOLTA DO SENHOR EXPLICAÇÃO


Ladrão

 Como um ladrão (1Ts 5:2) – “porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite”.

A figura do “ladrão” foi usada apenas para facilitar o nosso entendimento sobre como será o Arrebatamento da Igreja. Sabendo como age o ladrão, saberemos o que acontecerá no Dia do Arrebatamento.

a) O ladrão vem quando não é esperado .

“mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa”(Mt 24:43).
Só o ladrão sabe quando ele vai agir; nós não sabemos. O ladrão não manda aviso prévio, não marca o dia e nem a hora. Quem não quiser ser surpreendido, tem que vigiar.
Paulo, contudo, disse: “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão” (1Tes 5:4). Eu e você sabemos que Jesus virá, e virá “como ladrão”. Resta-nos, portanto, esperar, e vigiar, para não sermos surpreendidos.

b) O ladrão age rapidamente.

Ladrão que se preza não demora no local do crime. Planeja o que vai fazer e o faz no menor tempo possível.
A vinda de Jesus será, portanto, repentina - “Num momento, num abrir e fechar de olhos...” (1Co 15:52), ou como um relâmpago (Mt 24:27).
O Arrebatamento será tão rápido que não haverá tempo para ninguém se preparar. Resta-nos, portanto, estarmos preparados!

c) O ladrão só leva coisas que tenham valor.

Aquele cesto cheio de lixo, aquele monte de roupa suja e velha, aquele guarda-roupa grande e cheio de cupim - não, ladrão não procura volume, coisas grandes e imprestáveis; ladrão procura e leva objetos valiosos, jóias, dinheiro. Para o ladrão não basta ser grande, é preciso ter valor.
Sabemos que Jesus virá, como vem o ladrão. Então ele só levará coisas que tenham valor para Deus. Ele vem buscar e levará aquela “...Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”(Ef 5:27). Ele vem buscar e levará “...um povo seu especial, zeloso de boas obras”(Tito 2:14).

 d) A ação do ladrão gera prejuízos, lágrimas, tristezas.

Depois que as pessoas descobrem que o ladrão veio e já foi, então, é hora de tristeza, choro, desespero; é hora de somar os prejuízos e de relacionar o que foi levado.
Jesus virá como vem o ladrão. Depois de constatado o Arrebatamento, então haverá lágrimas, tristezas e desespero.

COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ

1. Dias de prioridade ao materialismo .

“Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento...”(Lc 17:27). O Senhor Jesus advertiu sobre o que o povo fazia naqueles dias: comer, beber, casar, dar os filhos em casamento, comprar, vender, plantar, edificar. Contudo, em si mesmo, nada disto é pecado. Porém, torna-se em pecado quando se coloca o coração somente nas coisas materiais.

 Nos “dias de Noé” prevalecia o materialismo.

2. Dias de descaso com a família .

 “Tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”, “casavam e davam-se em casamento”. Os “dias de Noé” eram dias de total descaso para com a instituição familiar e para com o casamento, que era a forma instituída por Deus para a constituição de uma família. Como o que importava era a satisfação dos desejos incontrolados, da sua própria concupiscência, não havia o menor pudor entre os homens, que aviltaram a família e o matrimônio.

Casavam-se, não cumpriam com os deveres conjugais, desfazendo-se o casamento, que era o compromisso assumido de vida em comum até a morte, como se nada tivesse acontecido antes. Muitos nem sequer se casavam mais, “davam-se em casamento”, ou seja, como dizem hoje, “juntavam os trapos para ver como é que fica”, e assim, sem qualquer compromisso, apenas buscavam satisfazer a natureza pecaminosa, num ambiente de total imoralidade. coisas e dos bens materiais.

3. Dias de corrupção sem controle .

“A terra, porém, estava corrompida diante de Deus...”(Gn 6:11). A terra estava amaldiçoada por Deus, como dissera Lameque, o pai de Noé, ao dar nome ao seu filho. A maldade do coração do homem repercutiu não só diante de Deus, a ponto de o Senhor ter resolvido destruir a criação (Gn 6:5-7), como também causou danos irreparáveis à natureza, ao próprio planeta, na medida em que toda a terra se corrompeu. A maldade do homem não fica no seu coração, mas é externada em atitudes e ações que só trazem destruição e mal-estar a natureza.

4. Dias de violência sem controle .

 “...Encheu-se a terra de violência” (Gn 6:11b). A criminalidade atingia níveis elevadíssimos naqueles dias. Lameque, o descendente de Caim, também havia instituído a violência como meio de solução de conflitos. Eram os dias dos “valentões”, daqueles que eram famosos pelo uso da violência e pelas proezas, “os gigantes da terra” (Gn 6:4). Era o tempo da “lei do mais forte”, do “salve-se quem puder”. Não havia o mínimo respeito pelo próximo nem pela dignidade da pessoa humana.

5. Dias de devassidão sexual.

 A Bíblia relata que foi na civilização cainita que deu início a poligamia e os pecados da prostituição. Lameque, o primeiro polígamo, foi quem deu a cartada inicial da quebra do princípio da monogamia (ler Gn 4:19), abandonando-se o modelo divino de família.

Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à prostituição; a irmã de Tubal-Caim, Naamá, é tida como a primeira prostituta da história. Conforme o texto sagrado, até mesmo os descendentes de Sete corromperam-se em meio àquela imoralidade abominável. Relata o autor sagrado: “viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gn 6:2).

 Esses “filhos de Deus”, sem dúvida, eram os descendentes da linhagem piedosa de Sete (cf. Dt 14:1; Sl 73:15; Os 1:10); eles deram início aos casamentos mistos com as “filhas dos homens”, isto é, mulheres da família ímpia de Caim. Sem dúvida, estamos vivendo os dias semelhantes aos dias da geração antediluviana.

6. Dias de resistência à graça divina.

 Da geração de Lameque, falou o Senhor: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6:3). Não sabemos por quantos anos, décadas, ou séculos, a geração de Lameque resistiu ao Espirito Santo. Da resistência ao Espirito Santo de Deus, aquela humanidade antediluviana passou a blasfemar contra o Senhor, depravando-se totalmente.

 COMO FOI NOS DIAS DE LÓ

1. Dias de materialismo exacerbado.

 É o que podemos deduzir das palavras ditas por Jesus – “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam ”(Lc 17:28).
 Sodoma era uma cidade em franco progresso material. Mais uma prova bíblica de que progresso na vida material não significa estar bem com Deus. Do ponto de vista material não há qualquer sinal de decadência em Sodoma. A cidade trabalhava, prosperava, se divertia. No entanto, nada se diz sobre Deus, altar, adoração. Nada! Só materialismo puro. Comer, beber, comprar, vender, plantar e edificar são sinais de progresso. Porém, ao que tudo indica, não havia lugar para Deus naquela cidade. Deus era o grande esquecido.

2. Dias de permissividade sexual.

 Sodoma ficou conhecida na História pela sua permissividade sexual. Lá o sexo era livre e podia ser praticado sem qualquer regra, ou escrúpulo. Cada homem fazia sua opção sexual, e isto era visto com naturalidade. Homem com homem, mulher com mulher, tudo considerado normal.

Ninguém se lembrava de que, no princípio, o Senhor Deus, vendo que o homem estava só, tomou uma decisão: “...far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele... Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão”(Gn 2:21-22). Esta foi uma decisão de Deus: fazer para o homem uma mulher.

EV.JOCEMAR PORTO.

UM SERVO DE CRISTO A SERVIÇO DA IGREJA!



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