quarta-feira, 7 de junho de 2017

CRISTO NA TEOLOGIA DE MATEUS

Cristo
O foco do Evangelho de Mateus é a pessoa de Jesus Cristo. Pode-se obter
alguma idéia de quem Ele é e do que faz ao se meditar sobre os vários títulos
concedidos ao Salvador. Mas os títulos apenas não exaurem a mensagem de
Mateus a respeito de Jesus. Os relatos do que Jesus disse, fez e continua a fazer
também fornecem discernimento de quem Ele é e mostra por que o Mestre é o
objeto de fé adequado.

O primeiro versículo do Evangelho apresenta quatro nomes, ou títulos, descritivos de Jesus: “Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão”.

 O nome dado a Ele no nascimento, “Jesus”, é a forma grega do nome hebraico “Yeshua” que
quer dizer “o Senhor salva”. Esse nome foi aquele que o anjo do Senhor ordenou
José a dar ao filho de Maria, sua noiva, que nasceria (1.21).

Portanto, o nome foi escolhido por Deus, em nome de quem o anjo falou.
 O nome descreve o que Jesus estava destinado a fazer: “Ele salvará o seu povo dos seus pecados” (1.21).Acostumados a pensar que as pessoas têm diversos nomes, sendo o último o que designa o nome de família da pessoa, talvez alguns fiquem inclinados a achar que “Cristo”, da mesma maneira, é algum tipo de último nome ou sobrenome de Jesus. Mas, ele, na verdade, é um título, ou designação, concedido ao Filho de Deus.

 Cristo, como o nome “Jesus”, também é a forma grega da palavra hebraica “Messias” e quer dizer “Ungido”, uma pessoa especialmente designada por Deus para realizar sua vontade.

O Evangelho da vida e do ministério de Jesus revela qual é a vontade de Deus
para o Messias. A forma como o Messias “salvará o seu povo dos seus pecados” é um
tanto distinta do que seria provável que a maioria das pessoas esperasse.
 Embora seja difícil determinar com certeza qual seria a expectativa geral dos judeus do século I
para um messias, provavelmente seria correto dizer que a idéia de alguém sofredor e humilhado não deveria ser muito difundida na imaginação pública.

Mateus mostra que os associados mais próximos de Jesus — seus discípulos
— acham censuráveis (16.21-23) e dolorosos (17.22,23) os comentários
dEle sobre seu sofrimento e morte iminentes. Portanto, causa pouca surpresa o
fato de Ele, em geral, procurar chamar pouca atenção sobre si mesmo no curso
de seu ministério e tentar limitar a propagação de suas obras miraculosas que,

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Palavra Profética.