sábado, 30 de janeiro de 2016

O ARREBATAMENTO.




 O ARREBATAMENTO DA IGREJA. 

1.O QUE É O ARREBATAMENTO? Sentido literal.O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego,“harpazo”, significa: “raptar”, “levar com ímpeto”, “arrancar”,“resgatar”, “tirar”. “retirar um objeto com força e rapidez inesperada. traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento,descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra paraencontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em CRISTO.


Pontos importantes a considerar sobre a Segunda Vinda de Cristo.

A segunda manifestação de Cristo na terra é corroborada pela Escritura Sagrada;nela o próprio Cristo atesta que um dia voltará(Mt24.30;Jo 14.3;Mc 13.31-36;Lc 19.11-27).Esse fato é mencionado só no Novo Testamento mais de 300 vezes;o apóstolo Paulo menciona pelo menos cinquenta;epístolas inteiras falam desse assunto(I e II Tessalonissenses) etc.

Podemos analisar o arrebatamento em quatro ângulos distintos:será um tempo de grande alegria para os salvos;de grande angústia para os crentes que ficarem;de grande espanto para o restante da humanidade e de maior liberdade para a atuação do Maligno.

Para os Salvos: contentamento por colher o resultado de toda uma vida de abenegação,renúncia da carne,,dos prazeres do mundo nocivos à espiritualidade,de reijeção,de conflitos,sofrimentos e enfrentamentos como a morte,enfermidades,humilhação e perdas por amor a Cristo.

Para os "crentes" que ficarem: será um dia de horror,angústia e desespero.Esses crentes não participarão do arrebatamento por não terem mantido uma vida reta diante dele,por se preocuparem em atender ao conselho de Jesus para vigiar e orar,para não ser pego de surpresa.

Para os incrédulos: haverá grande espanto,muitas interrogações e desespero total,pois muitos entes queridos desaparecerão,pois foram arrebatados,já que eram crentes fiéis.Muitos dos incrédulos que tiveram contato íntimo com os crentes,que frequentaram a igreja,mas sem compromisso e ouviram falar da volta de Jesus,entenderão que os crentes"fanáticos"tinham razão.

Liberdade maior para atuação do Maligno: com o arrebatamento da Igreja,a atuação de Satanás será mais intensa na terra;isso porque ele e seus demônios,que agora habitam os ares,serão precipitados para a terra e descerão com grande fúria para dar cabo de seu intento que é enganar e destruir o homem.

Diferença entre a Primeira e a Segunda Vinda de Cristo.

Na verdade ,o propósito era e é o mesmo: restabelecer a vida espiritual do homem e norteá-la rumo à comunhão com seu Criador,Deus.

Na primeira,Ele veio como Cordeiro para ser morto e pelo seu sangue resgatar a humanidade(Jo 1:29).Na Segunda,virá como Leão tomando vingança e destruindo a todos que se opõem a Ele e a Deus (Ap 5.5).

Na primeira, em estado de humilhação,disposto a sofrer,abriu mão de todo seu poder e se anulou indo até a morte,e morte de cruz(Fp 2:7;IICo 8:9).Porém,na segunda,virá como soberano para reinar com vara de ferro e trazendo morte a todos que não se sujeitarem ao seu governo(Mt16:27,28).

Na primeira vez, foi açoitado co vara,levou bofetadas,pauladas e foi ridicularizado pelos inimigos(Mc 14:43-48).).Na segunda,virá para julgar e dar a justa recompensa (Sl 2:7).

Numa,recebe uma coroa de espinhos que foi cravada em seu crânio enquanto ouvia zombarias sobre seu reinado(Mc 15:17).Na que está por vir,virá com uma coroa de glória e rodeado pelos seus santos para estabelecer na terra o seu reinado,lançando por terra todos os seus inimigos(IPe 5:4).


ESTUDO DE PALAVRAS ESCRITAS NA LÍNGUA GREGA

a)Optomai - ( aparecer ) aparecerá pela segunda vez ( Hb 9:28 )
b)Ercomai - ( vir ) virei outra vez ( Jo 14:3 )
c)Epphanos - ( aparição ) aparição de Nosso Senhor ( I Tm 6:14 )
d)Apokalypsi - ( revelação, desvendamento ) manifestação ( I Co 1:7 )
e)Parousia - ( presença e ou vinda ) vinda ou retorno ( II Ts 2:8 ),

ARREBATAMENTO - Tirar com violência ou força, arrancar, levar, desprender de um ímpeto, extasiar. (Aurélio , Buarque de Holanda Ferreira ) .
Gramaticalmente temos a idéia que arrebatamento é uma ação conjunta, rápida e de forma precisa e violenta,eis a razão que o Apóstolo Paulo nos ensina que será tão rápido como um abrir e fechar de olhos.

 2.AS ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO ACERCA DO ARREBATAMENTO

Existem pelo menos três Escolas de interpretação acerca do Arrebatamento da Igreja. Vejamos:

 A Escola Pós-tribulacionista. Ensina que o Arrebatamento acontecerá no final da Grande Tribulação. “Ela diz que a igreja continuará na terra até a segunda vinda, no final desta presente era, e será levada às nuvens para encontrar o Senhor que veio pelos ares, vindo do céu no segundo advento, para retornar imediatamente com Ele.” (PENTECOST, 2010, p.226).

 Segundo este grupo de teólogos, a Igreja permanecerá na terra durante todo os sete anos de tribulação, mas, será preservada da destruição, como os hebreus que não foram atingidos pelas dez pragas do Egito. Os principais textos bíblicos que eles se referem para defender este ensino são (Ap 6.9; 7.9-17; 13.7) onde João menciona a presença de santos na terra durante a Grande Tribulação. No entanto, a Bíblia deixa claro, que estes santos são as pessoas que se converterem após o Arrebatamento da Igreja.


 A Escola Midi-tribulacionista.“De acordo com essa interpretação, a Igreja será arrebatada ao final da primeira metade(três anos e meio) da septuagésima semana de Daniel, ou seja, na metade da tribulação. A Igreja suportará os acontecimentos da primeira metade da tribulação, que, segundo os mesotribulacionistas, não são manifestações da ira de Deus. Ela (a Igreja) será transladada, todavia, antes que comece a segunda metade da semana, que, segundo essa teoria,contém todo o derramamento da ira de Deus. Afirma-se que o arrebatamento ocorrerá junto com o soar da última trombeta e a ascensão das duas testemunhas de Apocalipse capítulo 11” (PENTECOST, 2010, p. 244)

 A Escola Pré-tribulacionistas. Os que aceitam este ponto de vista, crêem que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes da Grande Tribulação (1Ts 1.10; 5.9; Ap 3.10).
“A igreja, o corpo de Cristo, em seu todo, será, por ressurreição e por transferência, retirada da terra antes de começar qualquer parte da septuagésima semana de Daniel” (PENTECOST,2010, p. 263).

Vejamos porque esta Escola de interpretação bíblica é a mais coerente 
e aceita por nós:

A Igreja não está destinada a ira divina, e sim, a salvação (I Ts 1.9,10; 5.9,10; Hb 9.28).

A ira de Deus é para os ímpios, e não para a Igreja (Jo 3.36; Ap 6.17).

À Igreja de Filadélfia foi prometido livramento da "hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro" (Ap3.10). E, profeticamente falando, a Igreja de Filadélfia é uma representação da Igreja do Arrebatamento!

Antes de Deus exercer juízo sobre os ímpios, Ele avisa e livra os justos, como ocorreu com Noé, antes do dilúvio(Gn 6.13,14); e com Ló, antes da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19.12-30). Veja o que o apóstolo Pedro diz em (II Pe 2.6-9).


3.QUEM PARTICIPARÁ DO ARREBATAMENTO?

A Bíblia descreve alguns personagens desse evento, especialmente em dois textos que dão destaque ao Arrebatamento(I Co 15.51-54 e I Ts 4.13-18). Esses personagens são:

Jesus Cristo. Como disse Paulo: “o mesmo Senhor... descerá do céu” (1 Ts 4.16). É certamente o cumprimento da promessa que o Senhor nunca nos deixará sós, mas que virá em breve nos buscar (Mt 28.20; At 1.11).

O arcanjo. Certamente Miguel participará desse evento, pois ele é mencionado nas
Sagradas Escrituras (I Ts 4.16).Assim como o nascimento de Cristo foi anunciado por anjos, assim será também na sua segunda vinda.

Os mortos em Cristo tanto do AT como do NT. Os mortos em Cristo de todas as épocas ressuscitarão em corpos gloriosos e serão semelhantes ao de Cristo quando ressuscitou.

Os vivos em Cristo. As palavras do apóstolo Paulo: “Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados” (ITs 4.17). “Nem todos dormiremos (ou seja, morreremos), mas todos seremos transformados” (I Co 15.51).

4.ELEMENTOS ATRELADOS AO ARREBATAMENTO

De acordo com as profecias bíblicas, o Arrebatamento da Igreja será repentino, muito rápido e invisível ao mundo,como veremos a seguir:

Haverá uma surpresa. Textos como Mt 24.36, 42-44; 25.13 e Tt 2.13 mostram que esse evento será uma surpresa.As exortações para com a vigilância não fariam sentido sem o elemento “surpresa”.

Haverá uma velocidade. No texto de I Co 15.52, Paulo usa a expressão: “o abrir e fechar dos olhos” (I Co 15.52)mostrando a velocidade desse acontecimento (Mt 24.27).

Haverá uma invisibilidade. As expressões gregas para definir esse evento, como a própria palavra arrebatamento,dão a entender que teremos o elemento da invisibilidade.

  5.QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO DA IGREJA

1. O tempo do arrebatamento.

Da palavra Atomô (grego)do Lat. atomu < Gr. átomos, indivisível
s. m., a mais pequena partícula que se pode obter da divisão de um elemento, sendo ainda capaz de exibir propriedades desse mesmo elemento e que pode participar numa reacção química;
corpúsculo; porção mínima; curto espaço; (no pl. ) corpúsculos que se vêem no ar quando, num recinto escuro, são banhados por uma réstea de luz.

2. Prenúncios do arrebatamento.Novo Testamento:

• 1 Coríntios 1.7 – "...aguardando vós a revelação de nosso Senhor JESUS CRISTO".
• 1 Coríntios 16.22 – "Maranata!"
• Filipenses 3.20 – "Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, O Senhor JESUS CRISTO".
• Filipenses 4.5 – "Perto está o Senhor".
• 1 Tessalonicenses 1.10 – "e para aguardardes dos céus o Seu Filho...".
• 1 Tessalonicenses 4.15-18 – "Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo,dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de DEUS, descerá dos céus, eos mortos em CRISTO ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras".
• 1 Tessalonicenses 5.6 – "Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios".
• 1 Timóteo 6.14 – "que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor JESUS CRISTO".
• Tito 2.13 – "aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS".
• Hebreus 9.28 – "assim também CRISTO, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação".
• Tiago 5.7-9 – "Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor... pois a vinda do Senhor está
próxima... Eis que o Juiz está às portas".
• 1 Pedro 1.13 – "Por isso,... sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de JESUS CRISTO".
• Judas 21 – "guardai-vos no amor de DEUS, esperando a misericórdia de nosso Senhor JESUS CRISTO,para a vida eterna".
• Apocalipse 3.11; 22.7, 12, 20 – "Eis que venho sem demora!"
• Apocalipse 22.17, 20 – "O ESPÍRITO e a Noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem.
Aquele que dá testemunho destas cousas diz: Certamente venho sem demora. Amém. Vem, Senhor JESUS!"A Igreja primitiva tinha uma saudação especial que os crentes só usavam entre si, conforme registrado em 1Coríntios 16.22: a palavra "Maranata!" Esta palavra é constituída de três termos aramaicos: Mar ("Senhor"),ana ("nosso"), e tha ("vem"), significando, assim, "Vem, nosso Senhor!" Como outras passagens do Novo Testamento, "Maranata" só faz sentido se uma vinda iminente, ou seja, a qualquer momento, for pressuposta. Isso também serve de apoio à posição pré-tribulacionista.

PROPÓSITOS DO ARREBATAMENTO

 Livrar a igreja da Grande Tribulação (Ap. 3.10; 1Ts 1.10);
 Tratar com Israel (Rm 8.19-25; 1Co 1.7; Fl 4.5; Tt 2.13; Tg 5.9; Jd 21; 1Ts 4.18);
 Cumprir o estágio final na vida dos salvos na glorificação do corpo (1Co 15.42-44; 51-53);
 Recompensar os salvos por seu trabalho prestado na terra (1Co 3.12-15; 1Jo 4.17; Hb 10.30-b).

CONCLUSÃO
O Arrebatamento da Igreja é a gloriosa e viva esperança de todo o crente salvo. Muito em breve a Igreja do Senhor Jesus deixará este mundo para estar com o Senhor para sempre, como Ele mesmo prometeu (Jo 14.1-3). Diante dessa gloriosa promessa, devemos estar vigilantes, vivendo em santidade, esperando este Dia em que estaremos definitivamente
livres de todo sofrimento e estaremos para sempre com o Senhor Jesus Cristo, Aleluia!

REFERÊNCIAS
 HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. CPAD.
 PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. VIDA.
 RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas. CPAD.
 STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
 ZIBORDI, Ciro Sanches. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
4º Tri... De 2004 - VEM O FIM, O FIM VEM - A Doutrina Das Últimas Coisas - Pr. Claudionor Corrêa De Andrade).
EScatologia,IBAD.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ESTEJAIS ALERTA...

ESTEJAIS ALERTA...

 QUAIS AS CAUSAS DA EXORTAÇÃO A VIGILÂNCIA PARA A VOLTA DE JESUS

1 A fragilidade humana.

 Sabendo da fragilidade humana, Jesus exortou os apóstolos a estarem vigilantes, para vencerem as tentações (Mt 26.41; Mc 14.38.

A REDENÇÃO OPERADA POR CRISTO NOS TROUXE LIBERTAÇÃO:

1. Libertação do Poder da culpa.

As explicações supra,enfatizam o fato de que a redenção sempre envolve a libertação de algun tipo de escravidão.A primeira escravidão que subjulga o homem pecaminoso é a escravidão do poder da culpa...o crente não precisa sentir-se culpado,nem condenar-se.

"...tendo obtido eterna redenção...muito mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! .Hb.9.12,14).

2. Libertação do Poder das Trevas.

Sem o poder redentor da morte de  Cristo não haveria esperança alguma para a humanidade;estaríamos totalmente escravizados pelo poder das trevas.Porém,mediante a provisão de Cristo,todo homem pode ser libertado do poder das trevas.

"O qual nos tirou(libertou) da potestade(poder) das trevas;e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;Em quem temos a redenção pelo seu sangue..."(Cl 1.13,14-A R C ).

Em Cristo,já não estamos escravizados ao poder de Satanás.Este fato,porém não anula a necessidade de constante cautela/vigilância e perseverança para resitir aos ataques do Maligno.

3. Libertação do Poder do Pecado.

A redenção operada por Cristo não somente nos redime da culpa do pecado,como também do poder do pecado.

"o qual a si mesmo se deu por nós,a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar,para si mesmo,um povo exclusivamente seu,zeloso de boas obras".(Tt 2.14).

"E,Libertados do pecado,fostes feitos servos da justiça.(Rm 6.18).

4.Libertação dos Maus Pensamentos.

"Destruindo os argumentos ,e toda a altives  que se levanta
contra o conhecimento de Deus, E levando cativo todo o pensamento(entendimento)à obediência a Cristo.(2Co.10,5 )"

Isto tem a ver com as filosofias humanas com base na suposição de que a sabedoria humana é superior à sabedoria bíblica.Os defensores de tais idéias acham que a Bíblia deve concordar com o saber científico e intelectual.Exemplo disso são:a teoria da evolução,a alta crítica quanto à atualidade da Bíblia e as filosofias seculares,tais como o humanismo.

Paulo adverte:"Cuidado que ninguém vos venha aredar com filosofia e vâs sutilezas,comforme a tradição dos homens,comforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo."(Cl 2.8).

5. libertação do Poder da Morte .

'E livrasse todos os que,com medo da morte,estavam por toda a vida sujeitos à servidão.''(Hb.2.15).

Todavia, ainda não estamos livres da presença do pecado na nossa natureza humana.

Na justificação o crente é liberto da culpa e do castigo do pecado;
Na regeneração e na santificação a libertação é do poder do pecado na vida;
Na glorificação a libertação é não só das consequências e do poder do pecado,mas também da presença do pecado,e de modo completo.


2.A Astúcia do Diabo.

 Além da fragilidade humana, o crente precisa vigiar também porque “[...] o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (I Pe 5.8).

Não dando lugar ao diabo:

"Não deis lugar ao diabo.''(Ef.4.27).

Resistindo-o com fé:

"...resisti ao diabo,e ele fugirá de vós."(Tg.4.7).

"Tomando  sobretudo o escudo da fé,com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno."(Ef.6.16).

3 A Vinda do Senhor Será Repentina. 

A necessidade da vigilância para o retorno de Cristo se dá também pelo fato de ser um evento repentino. Diversas vezes, Jesus exortou os seus discípulos sobre isso (Mt 24.36,42,44;25.13; Mc 13.33; Lc 12.46).

Jesus e os apóstolos usaram algumas figuras que retratam muito bem que a imprevisibilidade do seu retorno, como veremos a seguir:

FIGURAS QUE RETRATAM A REPENTINA VOLTA DO SENHOR EXPLICAÇÃO


Ladrão

 Como um ladrão (1Ts 5:2) – “porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite”.

A figura do “ladrão” foi usada apenas para facilitar o nosso entendimento sobre como será o Arrebatamento da Igreja. Sabendo como age o ladrão, saberemos o que acontecerá no Dia do Arrebatamento.

a) O ladrão vem quando não é esperado .

“mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa”(Mt 24:43).
Só o ladrão sabe quando ele vai agir; nós não sabemos. O ladrão não manda aviso prévio, não marca o dia e nem a hora. Quem não quiser ser surpreendido, tem que vigiar.
Paulo, contudo, disse: “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão” (1Tes 5:4). Eu e você sabemos que Jesus virá, e virá “como ladrão”. Resta-nos, portanto, esperar, e vigiar, para não sermos surpreendidos.

b) O ladrão age rapidamente.

Ladrão que se preza não demora no local do crime. Planeja o que vai fazer e o faz no menor tempo possível.
A vinda de Jesus será, portanto, repentina - “Num momento, num abrir e fechar de olhos...” (1Co 15:52), ou como um relâmpago (Mt 24:27).
O Arrebatamento será tão rápido que não haverá tempo para ninguém se preparar. Resta-nos, portanto, estarmos preparados!

c) O ladrão só leva coisas que tenham valor.

Aquele cesto cheio de lixo, aquele monte de roupa suja e velha, aquele guarda-roupa grande e cheio de cupim - não, ladrão não procura volume, coisas grandes e imprestáveis; ladrão procura e leva objetos valiosos, jóias, dinheiro. Para o ladrão não basta ser grande, é preciso ter valor.
Sabemos que Jesus virá, como vem o ladrão. Então ele só levará coisas que tenham valor para Deus. Ele vem buscar e levará aquela “...Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”(Ef 5:27). Ele vem buscar e levará “...um povo seu especial, zeloso de boas obras”(Tito 2:14).

 d) A ação do ladrão gera prejuízos, lágrimas, tristezas.

Depois que as pessoas descobrem que o ladrão veio e já foi, então, é hora de tristeza, choro, desespero; é hora de somar os prejuízos e de relacionar o que foi levado.
Jesus virá como vem o ladrão. Depois de constatado o Arrebatamento, então haverá lágrimas, tristezas e desespero.

COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ

1. Dias de prioridade ao materialismo .

“Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento...”(Lc 17:27). O Senhor Jesus advertiu sobre o que o povo fazia naqueles dias: comer, beber, casar, dar os filhos em casamento, comprar, vender, plantar, edificar. Contudo, em si mesmo, nada disto é pecado. Porém, torna-se em pecado quando se coloca o coração somente nas coisas materiais.

 Nos “dias de Noé” prevalecia o materialismo.

2. Dias de descaso com a família .

 “Tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”, “casavam e davam-se em casamento”. Os “dias de Noé” eram dias de total descaso para com a instituição familiar e para com o casamento, que era a forma instituída por Deus para a constituição de uma família. Como o que importava era a satisfação dos desejos incontrolados, da sua própria concupiscência, não havia o menor pudor entre os homens, que aviltaram a família e o matrimônio.

Casavam-se, não cumpriam com os deveres conjugais, desfazendo-se o casamento, que era o compromisso assumido de vida em comum até a morte, como se nada tivesse acontecido antes. Muitos nem sequer se casavam mais, “davam-se em casamento”, ou seja, como dizem hoje, “juntavam os trapos para ver como é que fica”, e assim, sem qualquer compromisso, apenas buscavam satisfazer a natureza pecaminosa, num ambiente de total imoralidade. coisas e dos bens materiais.

3. Dias de corrupção sem controle .

“A terra, porém, estava corrompida diante de Deus...”(Gn 6:11). A terra estava amaldiçoada por Deus, como dissera Lameque, o pai de Noé, ao dar nome ao seu filho. A maldade do coração do homem repercutiu não só diante de Deus, a ponto de o Senhor ter resolvido destruir a criação (Gn 6:5-7), como também causou danos irreparáveis à natureza, ao próprio planeta, na medida em que toda a terra se corrompeu. A maldade do homem não fica no seu coração, mas é externada em atitudes e ações que só trazem destruição e mal-estar a natureza.

4. Dias de violência sem controle .

 “...Encheu-se a terra de violência” (Gn 6:11b). A criminalidade atingia níveis elevadíssimos naqueles dias. Lameque, o descendente de Caim, também havia instituído a violência como meio de solução de conflitos. Eram os dias dos “valentões”, daqueles que eram famosos pelo uso da violência e pelas proezas, “os gigantes da terra” (Gn 6:4). Era o tempo da “lei do mais forte”, do “salve-se quem puder”. Não havia o mínimo respeito pelo próximo nem pela dignidade da pessoa humana.

5. Dias de devassidão sexual.

 A Bíblia relata que foi na civilização cainita que deu início a poligamia e os pecados da prostituição. Lameque, o primeiro polígamo, foi quem deu a cartada inicial da quebra do princípio da monogamia (ler Gn 4:19), abandonando-se o modelo divino de família.

Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à prostituição; a irmã de Tubal-Caim, Naamá, é tida como a primeira prostituta da história. Conforme o texto sagrado, até mesmo os descendentes de Sete corromperam-se em meio àquela imoralidade abominável. Relata o autor sagrado: “viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram” (Gn 6:2).

 Esses “filhos de Deus”, sem dúvida, eram os descendentes da linhagem piedosa de Sete (cf. Dt 14:1; Sl 73:15; Os 1:10); eles deram início aos casamentos mistos com as “filhas dos homens”, isto é, mulheres da família ímpia de Caim. Sem dúvida, estamos vivendo os dias semelhantes aos dias da geração antediluviana.

6. Dias de resistência à graça divina.

 Da geração de Lameque, falou o Senhor: “O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos” (Gn 6:3). Não sabemos por quantos anos, décadas, ou séculos, a geração de Lameque resistiu ao Espirito Santo. Da resistência ao Espirito Santo de Deus, aquela humanidade antediluviana passou a blasfemar contra o Senhor, depravando-se totalmente.

 COMO FOI NOS DIAS DE LÓ

1. Dias de materialismo exacerbado.

 É o que podemos deduzir das palavras ditas por Jesus – “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam ”(Lc 17:28).
 Sodoma era uma cidade em franco progresso material. Mais uma prova bíblica de que progresso na vida material não significa estar bem com Deus. Do ponto de vista material não há qualquer sinal de decadência em Sodoma. A cidade trabalhava, prosperava, se divertia. No entanto, nada se diz sobre Deus, altar, adoração. Nada! Só materialismo puro. Comer, beber, comprar, vender, plantar e edificar são sinais de progresso. Porém, ao que tudo indica, não havia lugar para Deus naquela cidade. Deus era o grande esquecido.

2. Dias de permissividade sexual.

 Sodoma ficou conhecida na História pela sua permissividade sexual. Lá o sexo era livre e podia ser praticado sem qualquer regra, ou escrúpulo. Cada homem fazia sua opção sexual, e isto era visto com naturalidade. Homem com homem, mulher com mulher, tudo considerado normal.

Ninguém se lembrava de que, no princípio, o Senhor Deus, vendo que o homem estava só, tomou uma decisão: “...far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele... Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão”(Gn 2:21-22). Esta foi uma decisão de Deus: fazer para o homem uma mulher.

EV.JOCEMAR PORTO.

UM SERVO DE CRISTO A SERVIÇO DA IGREJA!



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

DÉBORA, PROFETISA E JUÍZA

Débora

A profetisa Débora fora convocada para julgar o povo de Israel numa época de idolatria, paganismo, progresso da civilização ímpia e opressão sob os cananeus.

SUA ESCOLHA.

Certamente,Deus a escolheu para juiza pelas seguintes razões:o propósito divino em sua vida,suas qualidades marcantes e a fim de mostrar que Ele não faz acepção de pessoas.

DÉBORA, PROFETISA E JUÍZA (Jz 4.4).

 Na Bíblia, os nomes quase sempre relacionam-se ao contexto sócio-histórico em que a pessoa vive, ou ao ofício que desempenha na comunidade.

O nome Débora, no hebraico, significa "abelha". O título "mãe de Israel" pode ser uma alusão às funções e à importância da "abelha-rainha" em seu meio (5.7).

Débora foi convocada para julgar seu povo num dos pióres momentos da vida nacional. Josué, o grande líder, não estava mais entre eles e, por isso, não havia unidade espiritual no país. A idolatria e a apostasia assolavam a nação (Jz 4.1,2).

Débora fora convocada pelo Senhor no mesmo instante em que o povo de Israel clamou por Ele (Jz 4.3).

Débora era casada com Lapidote e, provavelmente, descendia da tribo de Efraim (Jz 4.4,5). Mulher madura, séria, determinada e de conduta moral elevada. Além do mais, era muito corajosa: em nenhum momento temeu estar à frente da batalha com Baraque, o grande general dos exércitos de Israel (4.8).

Além de incentivar Baraque para guerra,concordou em acompanhá-lo até o lugar da peleja.

Antes de julgar Israel, Débora já atuava no ministério profético (4.4). Na Bíblia, há várias mulheres que se dedicaram a esse mister: Miriã (Êx 15.20), Hulda (2 Rs 22.14), Noadias (Ne 6.14) e Ana (Lc 2.36).

Como profetisa,Débora aconselhava o povo que vinha  para consultá-la (Jz 4.4,5).

Como profetisa, Débora não se acovardou. Entregou a mensagem divina a Baraque com segurança e determinação (Jz 4.6,7).

Era uma mulher animada e confiante em Deus.Havia grandes obstáculos a vencer:porém,ela via Deus mais forte que eles (Jz 4.6,7,9,14).

Débora era capaz, e profundamente espiritual.

Sabia discernir e julgar com retidão. Sob orientação divina estabeleceu um fórum público ao ar livre, facilitando o acesso de qualquer pessoa que desejasse receber seus conselhos (Jz 4.5; cf. 2 Sm 20.18).

Débora foi a única juíza de Israel. Sua história revela a mais retumbante das vitórias cantadas na Bíblia (Jz 5). Deus usa quem quer, como quer e onde quer. Sua multiforme sabedoria é a característica essencial das suas operações.

Era uma mulher agradecida."Juizes"5.1-31),ela fez menção do nome do Senhor por doze vezes(vs.2,3,4,5,9,11,13,23,31).

O Senhor continua buscando homens e mulheres fiéis, que estejam com a visão correta, no lugar e no tempo de Deus.

CONCLUSÃO

Débora é um exemplo de fé e coragem para todos os que amam a Palavra de Deus (1 Tm 1.6-12; Hb 11.32). Quando estivermos indecisos acerca do caminho a trillhar, é melhor seguirmos o exemplo de Débora. Tomarmos o caminho da confiança incondicional em Deus. Sua fé inabalável tornou-a determinada e atuante. Essas virtudes estão ao alcance de todos os que desejam viver sob a soberana vontade de Deus.

Bençãos de Deus para sua vida!!

ATT: Jocemar Porto. Um servo de Cristo a serviço da Igreja!



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

ESPERANDO A VOLTA DE JESUS.

ESPERANDO A VOLTA DE JESUS.

TER UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO.

A NECESSIDADE DA PLENITUDE DO ESPÍRITO

Buscar a vida cheia do Espírito é uma necessidade urgente de cada crente,pelas seguintes razões:

É Um Mandamento de Deus.Há uma dupla ordem para o crente,a de não se embriagar com vinho,mas encher-se do Espírito (Ef5.18).O verbo "enchei-vos" está no imperativo,plural,tempo presente(ação contínua)e na vóz passiva.Isto revela que ter uma vida plena do Espírito é um mandamento divino para todos os crentes,que é uma experiência contínua em que o indivíduo tem uma participação efetiva nesse ato de Deus encher.

É o Único Meio de ser espiritual.O crente sem a plenitude do Espírito é um crente sujeito às fraquezas da carne,cujas as evidências são bem conhecidas(1Co 3.1;Gl 5.19-21;1Pe 2.1).

EVIDÊNCIAS DA PLENITUDE DO ESPÍRITO NA VIDA.

Vida espiritual.
"Porque os que são segundo a carne(Karta sarka,de acordo com a carne)inclinam-se para as coisas da carne;mas os que são segundo o Espírito (Karta pneuma,de acordo com o Espírito),para as coisas do Espírito."

"O Vs.6.apresenta um forte contraste:Porque a inclinação da carne é morte(concentrada) ;mas a inclinação do Espírito é vida e paz.(Rm 8.5,6)."

O Espírito Santo é o fôlego de vida da Igreja".

Vida Frutífera.A vida cheia do Espírito evidencia-se no "fruto do Espírito"(Gl 5.22-23).

O fruto  do Espírito é a manifestação das virtudes de Deus na vida do crente,conforme o grau de entrega desse crente como servo ao Senhor.É uma obra do Espírito Santo,transmitindo ao homem toda a plenitude de Deus (Ef 3.16-19).

O fruto do Espírito  são  qualidades do caráter  de Cristo incorporadas ao caráter do crente,e que se expressam no relacionamento com Deus,com o próximo e consigo mesmo.

Eficiência no uso dos Dons espirituais.A plenitude do Espírito evidencia-se também no uso eficiente dos dons espirituais.É na plenitude do Espírito que o serviço cristão se realiza plenamente (At 1.8;4.31;1Ts 1.5).

Dom do Espírito.O batismo no Espírito Santo é a experiência subsequente a salvação que capacita o crente:
1. Ao ministério evangelístico(At1.8;8.1-40);
2. A falar em outras líguas      (At 2.4;10.46,46);
3. A testemunhar com poder e ousadia(At 4.7-22,31);
4. Agir sobrenaturalmente (At 5.1-11);
5. A servir a igreja em suas necessidades sociais(At 6.1-7);
6. Atender a chamada ministerial específica(At 13.1-4);
7. A contribuir com o avanço do reino de Deus(At 6.7);
8. A glorificar e orar a Deus poderosamente(At 10.45,46;Ef5.18-20;Rm 8.26;Jd v.20).

Dom de discernimento de espíritos.capacidade sobrenatural de discernir,estabelecer diferênça,afim de que não sejamos enganados por espíritos e manifestações espirituais que,apesar das aparências,não se originam em Deus,mas em fontes demoníacas e carnais(1Co12.10).

Dom da palavra da ciência.capacidade sobrenatural concedida diretamente pelo Espírito Santo,que nos habilita a conhecer fatos e circunstâncias que se acham ocultos.

ANDANDO EM AMOR

"O amor não é um dom espiritual,mas é a principal virtude de um cristão".

O amor é o cartão de identidade do salvo - “Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo” (1João 2:10). Foi o Senhor Jesus quem estabeleceu uma maneira de identificar os seus discípulos. Conforme disse Jesus, o salvo é identificado pelo seu viver em amor – “nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35).

Na cultura grega, o amor era visto sob quatro ângulos:

Amor “eros”: Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro.

Amor “fileo”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor “fileo”.

Amor “storge”: É o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”.

Amor “ágape”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25. — o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus.

Este possui três dimensões: amor a Deus, a si mesmo e ao próximo (Lc 10.27).

AMOR A DEUS — A DIMENSÃO VERTICAL.

 1.O primeiro mandamento: amar a Deus (v.30). Um escriba aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe qual seria o “primeiro de todos os mandamentos” (Mc 12.28). O Mestre, serenamente, respondeu, citando Dt 6.5, que diz: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder”.

a) “De todo o teu coração”. No Antigo Testamento, Deus disse: “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex 20.3). Era um preceito, uma determinação legal. Nosso Senhor Jesus Cristo, tomou esse preceito e o transportou para a esfera do amor. O Senhor não admitia nem admite que o crente tenha outro deus além dEle, em seu coração. Não se pode servir a Deus com coração dividido. O amor a Ele devotado deve ser total, incondicional e exclusivo, verdadeiro e santo. É condição indispensável, inclusive, para poder encontrar a Deus: “E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13).

b) “De toda a tua alma”. A alma é a sede das emoções, dos sentimentos. Podemos dizer que é o centro da personalidade humana. O amor a Deus deve preencher todas as emoções e sentimentos do cristão. Maria disse: “A minha alma engrandece ao Senhor” (Lc 1.46). O salmista adorou: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Sl 103.1,2).

c) “De todo o teu entendimento”. Isso fala de compreensão, de conhecimento. Aquele que ama a Deus de verdade, tem consciência plena desse amor, sendo, por isso, grato ao Senhor. É o culto racional (Rm 12.1b).

d) “De todas as tuas forças”. Certamente, o Senhor Jesus referia-se aos esforços espiritual, pessoal, emocional, e, muitas vezes, até físico, voltados para a adoração a Deus.

2. O exemplo de Jesus. Sabemos o que é o amor agapē pelo exemplo de Jesus. É o amor que Jesus ensinou e viveu (Jo 14.21); é difícil de compreender. O apóstolo Paulo fala a esse respeito em Efésios 3.17-19. Neste texto, observamos que este amor leva-nos a amar: arraigados em amor, para compreendê-lo e conhecê-lo!

3. O teste do amor agapē. Seu amor agapē é direcionado a Deus? Isto pode ser verificado através de sua obediência. Jesus disse: “Se me amardes, guardareis [obedecereis] os meus mandamentos” (Jo 14.15); “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda [obedece], este é o que me ama” (Jo 14.21); “Se alguém me ama, guardará [obedecerá] a minha palavra. [...] Quem não me ama não guarda [obedece] as minhas palavras” (Jo 14.23,24). O Espírito Santo revela-nos o amor de Deus com o intuito de amá-lo e conhecê-lo ainda mais. Nossa sensibilidade em sua direção expressa obediência, e agrada a Deus.

AMOR AO PRÓXIMO — A DIMENSÃO HORIZONTAL

Não conseguiremos amar nosso semelhante com amor agapē, salvo se amarmos a Deus primeiro. É o Espírito Santo que nos capacita para cumprir o segundo maior mandamento da lei (Lv 19.18). O apóstolo João enfatizou a importância do amor agapē ao próximo: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade [o amor] é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade [amor]. [...] Se nós amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade [amor]. Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1Jo 4.7,8,12,20).o amor ao próximo se demostra com ações.

Tudo o que somos e fazemos deve estar saturado de amor(1Co16.14).
O amor promove o crescimento do corpo de Cristo (Ef 4.16).
Os que servem na obra do Senhor devem servir em amor(2Co12.15).
O amor na vida do crente deve ser exemplar (1Tm 4.12).
O amor  deve dominar o sentimento dos crentes em relação àqueles que pressidem sobre eles (1Ts 5.12,13).
O amor é o elo que determina o aperfeiçoamento dos crentes(Cl3.14;2.2),e ajuda-nos a amar até seus inimigos e orar por eles(Lc 23.34;At 7.60;Rm12.20).

Ao exortar um intérprete da lei a amar a Deus e o próximo, Jesus afirmou: “Faze isso e viverás”, ele, porém, perguntou-lhe: “Quem é o meu próximo?”. Leia a resposta do Mestre em Lucas 10.30-37.

 AMOR A SI MESMO — A DIMENSÃO INTERIOR

1. O “amor a si mesmo” reflete o amor de Deus por nós. Pode parecer estranho sugerir que o amor agapē inclui amar a si mesmo. Este amor leva-nos a preocuparmo-nos com o eu espiritual, e a buscar primeiro o Reino de Deus e sua justiça, porquanto reconhecemos ser a vida eterna mais importante do que nossa existência aqui na terra.
 O cristão que ama a si mesmo com amor agapē não só cuidará de suas necessidades pessoais, mas também permitirá ao Espírito Santo desenvolver o seu caráter mediante o estudo da Palavra de Deus, a oração e a comunhão com outros crentes. Ele desejará que o fruto do Espírito manifeste-se em sua vida, conformando-o à imagem de Cristo diariamente.

2. Relação entre as três dimensões do amor agapē. Estas dimensões são interdependentes. O amor que dedicamos a nós mesmos revela o nosso amor ao próximo, o qual, evidencia o nosso amor a Deus (1Jo 4.20,21). Precisamos aprender com o Espírito Santo o que significa o amor agapē. Em Efésios 5.10 está escrito para aprendermos a discernir o que é agradável ao Senhor. Como? Com o auxílio do Espírito Santo! Sem ele, podemos amar mais a glória dos homens do que a de Deus (Jo 12.43); mais as trevas do que a luz (Jo 3.19); mais a família do que Jesus (Mt 10.37); e priorizar os lugares mais importantes (Lc 11.43).

VIVENDO EM SANTIDADE.

Santidade engloba todos os aspectos da vida humana.

A santificação é a relação com Deus na qual os homens entram pela fé em Cristo(At 26.18;1co6.11),e à qual o seu direito exclusivo é a morte de Cristo(Ef5.25,26).

É a vontade imutável de Deus(1Ts 4.3).

É a obra da graça de Deus por meio da qual os crentes são capacitados a manter a pureza moral(1Ts 4.4,7).

É o fruto da entrega definitiva na do crente(Rm 6.19,22).

Sua fonte é Jesus Cristo e seu sangue    (Hb 13.12;1Co 1.30).

Sua realização é o ministério principal do Espírito Santo(1Ts4.18;2Ts 2.13;1Pe1.2).

Quanto ao seu caráter,hagiõsune,(1Ts 4.3),não é vicário,ou seja,a "santificação"não pode ser transferida ou imputada,trata-se de possessão individual,construída,pouco a pouco,em resultado de obedecer a palavra de Cristo(Mt 11.29;Jo13.15;Ef 4.20),no poder do Espírito.

A santificação do Espírito está associada com a escolha ou eleição de Deus:é um ato divino que precede a aceitação do evangelho pelo indivíduo..vine

Samuel Brengle disse:"A santidade não tem rodas";ela não virá a nós.Devemos devotar-nos à sua obtenção com um desejo sincero e uma determinação resoluta.

A santidade não isola o crente do convívio social; pelo contrário: é demonstrada em nossos relacionamentos cotidianos (1 Co 1.2; 10.31; Cl 3.12; 1 Pe 1.15).

“O que anda num caminho reto, esse me servirá” (Sl 101:6). Portanto, viver em santidade deve ser uma das características dos crentes salvos que estão esperando desejosos a volta do Senhor Jesus, porquanto esta é uma das exigências de Deus.

PROPÓSITOS DA FRUTIFICAÇÃO ESPIRITUAL

Ao considerarmos os propósitos da frutificação espiritual, constataremos quatro palavras relacionadas ao fruto do Espírito: expressão, discipulado, bênção e glória.

1. Expressar o caráter de Cristo. Todo fruto revela sua árvore de origem. Da mesma maneira, como membros do corpo de Cristo, devemos refletir naturalmente o seu caráter para que o mundo o veja em nós. Quando as pessoas tomam conhecimento de nossa confissão cristã, podemos vir a ser a única bíblia que muitas delas “lerão”.

2. Evidenciar o discipulado. Jesus ensinou que devemos dar “muito fruto” a fim de confirmarmos que somos seus discípulos (Jo 15.8). Ele ressaltou que todo discípulo bem instruído será como o seu mestre (Lc 6.40). Isto significa que não é o bastante aceitar Jesus para afirmar: “Veja, sou crente!” Ele deseja que produzamos muito fruto. Se assim fizermos, estaremos demonstrando que verdadeiramente somos seus discípulos.

3. Abençoar outras pessoas. A manifestação do fruto abençoa os ímpios que nos cercam e também os crentes que veem a evidência do fruto espiritual em nós.

4. Glorificar a Deus (Jo 15.8). O fruto do Espírito é o resultado de uma vida abundante em Cristo. Quando permitimos que a imagem dEle seja refletida em nós, as pessoas glorificam a Deus (Mt 5.16).

Boa aula a Todos!!

Ev.Jocemar Porto.servindo a Igreja de Cristo na terra.






domingo, 3 de janeiro de 2016

SINAIS QUE ANTECEDEM A VOLTA DE CRISTO.



1-FALSOS CRISTOS E FALSOS MESTRES.

 O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de DEUS, nos dias de JESUS (Mt 24.11,24).

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos’’ (Mt 24.4,5). Notemos que Jesus disse que haveria “muitos” falsos cristos que enganariam “a muitos”. Só estão enganados aqueles que não aceitam a palavra de Cristo, e preferem aceitar as mensagens enganosa Mc 13.22: “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos”;.

JESUS adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a CRISTO é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser. (1) Esses obreiros “exteriormente pareceis justos aos homens” (Mt 23.28). Aparecem “vestidos como ovelhas” (Mt 7.15). (2) Todavia, esses homens são semelhantes aos falsos profetas dos tempos antigos (ver Dt 13.3; 1Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os 4.15 ), e aos fariseus do NT.

A PROVA. Quatorze vezes nos Evangelhos, JESUS advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a pôr à prova mestres, pregadores e dirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1).BEP-CPAD.

 Os falsos mestres

" Os falsos mestres estavam declarando ser tão cheio do Espírito Santo que não havia espaço para a lei em suas vidas cristãs".Teol.N.T.Geroge-Eldon-Ladd.

Os falsos mestres se desviaram da verdade cristã no que diz respeito a teologia e ética, crença e comportamento. Eles consideram o ensino apostólico, em especial, concernente
a Segunda Vinda de Cristo, um mito habilmente forjado, em vez de verdade
divina (2 Pe 1.16). Eles rejeitam o Senhor Jesus (2.2, Jd 4), provavelmente, no
sentido de recusar reconhecer a majestade divina dEle (2 Pe 1.16) e a necessidade
da redenção dEle (“negarão o Senhor que os resgatou”, 2.1).
 Parece que eles também se recusam a reconhecer Jesus Cristo como o futuro Juiz, falam de
forma rude contra Ele nesse papel (Jd 14,15), e resistem a qualquer idéia de julgamento
divino (2 Pe 2.3-10; Jd 5-7,13).Além de zombar da doutrina do julgamento
futuro, eles escarnecem da idéia de Jesus retornar a fim de interromper
a continuidade da vida terrena (2 Pe 3.3,4). (2.1; Jd 4). Eles prometem grandes coisas a seus seguidores, mas fracassam miseravelmente em fornecer qualquer beneficio (2.19; Jd 12).

Eles também vivem em erro (2 Pe 2.15; Jd 11) e fazem com que o estilo de vida cristão seja insultado (2 Pe 2.2). O comportamento deles é marcado por licenciosidade ultrajante, e eles induzem outros a também viver em infame sensualidade (2.2,10,13,14,18; 3.3;Jd 4,7,16,18). Eles são pessoas descrentes e sem lei (2 Pe 2.6; 3.7,17; Jd 4,15), vivem apenas no plano natural e sem o Espírito Santo (Jd 19). A influência deles sobre os outros e motivada pela ganância e interesse pessoal (2 Pe 2.3,14; Jd 12,16). Além disso, ao negar a autoridade de Cristo, eles resistem a toda autoridade, são orgulhosos e provocam dissensão (2Pe 2.10; Jd 8,11,16).

Eles entraram em segredo (Jd 4; cf.G1 2.4) como pregadores itinerantes, parte comum da vida religiosa do seculo I(cf. At 13.15; 2 Jo 7-11; Didaque 11.1-12; 13.1-7). Ou eles surgem da própria comunidade e, depois, discretamente trazem de fora ensinos heréticos (2 Pe2.1; cf At 20.29,30; Rm 16.17,18). Nos dois casos, os falsos mestres tornam-se aceitos e começam a ter influência, embora o tempo todo sejam falsos irmãos (cf. G12.4), e estejam sob a condenação de Deus (2 Pe 2.1-3; Jd 4).
 Na época em que a verdadeira condição reprovável fica evidente, eles já estabeleceram uma posição segura na comunidade, em especial entre os inconstantes e não compromissados(2 Pe 2.14,18). Os falsos mestres e todos que os seguem sofrerão a pior
condenação, pois, apesar de conhecerem a verdade, rejeitaram o cristianismo
em favor de falsos ensinamentos (2.17-22).

O aparecimento de falsos mestres nessas igrejas é o cumprimento de um
padrão: da mesma forma como surgiram falsos mestres entre o povo de Deus do
Antigo Testamento, os cristãos devem esperar que forças malignas se oponham
a verdade de Deus e atormentem o povo dEle de sua época. Nesse sentido,
Pedro pode falar do surgimento de falsos profetas no futuro (2.1-3; 3.3) e já
presentes em meio a seus leitores (2.10-22). Em geral, eles ensinam falsidades e
erro (2.1,3; 3.17) e conquistam os ouvintes da comunidade sob falsos pretextos
 Por isso, a motivação para estimular a resistencia aos hereticos nao e uma tentativa de servir a si mesmo para manter o poder por parte dos lideres autocraticos das igrejas, conforme Michel.TEOL.N.T.ROY B.ZUCK.

 Seguem-se os passos para testar falsos mestres ou falsos profetas: 

(1) Discernir o caráter da pessoa. (Gl 5.22,23), (Jo 3.16), (Hb 1.9) e (Mt 23; Lc 3.18-20);
 (2) Discernir os motivos da pessoa. (2Co 8.23; Fp 1.20); (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (1Co 9.19-22); (Fp 1.16; Jd 3);
(3) Observar os frutos da vida e da mensagem da pessoa. (Mt 7.16);
 (4) Discernir até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. (2Jo 9-11);
(5) Finalmente, verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. (1Tm 3.3; 6.9,10). Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda de Satanás, ocultam-se até que DEUS os desmascare e revele aquilo que realmente são.

RESISTEM À VERDADE. Uma das coisas que identifica o falso mestre na igreja é a sua oposição às verdades básicas do evangelho, ou sua indiferença para com elas (ver 1 Tm 4.1). BEP - CPAD - Em CD.

2 -APOSTASIA.

 O “apostatar-se”, no sentido religioso, é de grande importância teológica. Em At21:21 (cf. 2 Mac. 5:8; Tg 2:11 v.£) Paulo é acusado de desviar os judeus da Diáspora, ensinando-os a desrespeitar as leis do AT. O emprego absoluto de apostasia em 2 Ts 2:3 é uma expressão comum da apocalíptica judaica, que profetiza um período de apostasia pouco antes do aparecimento do Messias (En. Eq. 5:4; 93:9). Paulo localiza este evento num período
anti-cristão que imediatamente antecede a volta de Cristo.

 1 Tm 4:1 descreve uma “apostasia da fé” nos últimos dias, em termos da caída em crenças falsas e heréticas. Lc 8:13 provavelmente se refere à apostasia como resultado da tentação escatológica. Aqui, trata-se
de pessoas que chegaram a crer, e que aceitaram “com alegria” o evangelho.
Mesmo assim,sob a pressão da perseguição e da tribulação que surgem por causa da fé, rompem o relacionamento com Deus, no qual entraram.

Expressões cujo significado é equivalente à advertência em 1 Tm 4:1 incluem nauageo,“sofrer naufrágio” , 1:19; astocheo, “perder o alvo”, 1:6; 6:21; 2 Tm 2:18; cfi também aperchomai, “ir embora”, Jo 6:66; apostrepho, “desviar-se” ; ameomai, “negar” ; metatithemi,“mudar”* “alterar” ;me menein, “não permanecer”, Jo 15:6;-* art. pipto;-* Enganar,(D.I.T).

A apostasia pode envolver dois aspectos distintos,embora relacionados entre si:

1.A apostasia teológica,i.é.,a rejeição de todos os ensinos originais de Cristo e dos apóstolos(1 Tm.4.1;2Tm.4.3);

2.A apostasia moral,i.é.,aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade(Rm6.15-23),(BEP).

Embora a palavra grega seja usada apenas duas vezes no NT (At 21.21; 2 Ts 2.3), ela e
encontrada na LXX varias vezes, como em Josue 22.22, para expressar a rebelião do povo de Deus, e em 2 Crônicas 29,19 em que vasos santificados do Templo foram lançados fora.

A apostasia só e possível para cristãos nominais.No caso de crentes verdadeiros, as Escrituras declaram que Deus ou os traz de volta atraves do sofrimento e castigo (1Co11.29,30; 1 Co 5.5) ou os remove atraves da morte (1 Co 11.30).
 No caso de apóstatas,embora possa permitir que permaneçam,Deus retira deles toda a possibilidade de arrependimento e salvação (Hb 6.1-6; 10.26-31),(Wycliff).

3.DOUTRINA DE DEMÔNIOS

Doutrinas de demônios: a igreja está exposta a uma influência sistemática sob supervisão organizada. “Satanás cria uma nova religião! Essa é a tentação do fim dos tempos.”

 Ao único Espírito Santo se contrapõem muitos espíritos não-santos, à única doutrina saudável , as muitas doutrinas prejudiciais.A pessoa acredita servir a Deus, mas na verdade é refém dos demônios.

 Antes de tudo é conveniente saber que existem três tipos de doutrinas:

 a) A doutrina de Deus que é sã doutrina, que todos os obreiros devam ter zêlo e ensiná-las à igreja: "Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina." (Tito 2 : 1);

 b) As doutrinas de homens, que geralmente são baseadas em costumes e preceitos humanos: "Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens." (Mateus 15 : 9); e,

 d) As doutrinas de demônios. Estas são as mais sutis à igreja, pois elas são defendidas por obreiros fraudulentos que agem no meio do rebanho sob a ação do próprio Satanás que tenta distorcer a verdade para implantar suas mentiras. "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." (2 Coríntios 11 : 14). As doutrinas de demônios estão infiltradas em muitos ensinos repassados à igreja, mas, aqueles que têm a mente de Cristo as discernem pela própria Palavra (1 Corintios 2 : 16).

Vejamos alguns desses ensinos:

a) Autoridade espiritual. Essa falsa doutrina afirma que o crente tem autoridade espiritual porque é a própria encarnação de Deus, assim como Jesus o foi. Os proponentes desse ensino chegam ao absurdo de dizer que o cristão não tem um “deus” dentro dele, mas ele mesmo é “um Deus”. Todavia, aprendemos com a Bíblia que a autoridade que Deus concede a seus servos deriva-se de sua Palavra, e não daquilo que os homens ensinam à parte dela.

b) Super-crentes. Para que se tenha idéia do alcance da apostasia, vejamos também o que andam ensinando os falsos mestres e doutores: “Satanás venceu Jesus na cruz”; “Nunca, jamais, em tempo algum, vá ao Senhor dizendo: Se for da tua vontade... Não permita que essas palavras destruidoras da fé saiam de sua boca”; “Deus precisa receber permissão para trabalhar neste reino terrestre do homem... Sim”; “Você está no controle das coisas!”.

Infelizmente, há muitos incautos dispostos a aceitar semelhantes blasfêmias. Não nos enganemos: Deus está no controle de tudo e não precisa de permissão humana para atuar quer na história das nações quer na vida de cada um de nós. Ele é soberano e tudo tem de ser feito de acordo com a sua vontade. Quanto ao Diabo, foi este vencido para sempre na cruz. Aleluia!

c) Perdoar a Deus! Alguns falsos doutores chegam ao cúmulo de ensinar que se deve perdoar inclusive a Deus, pois, às vezes, Ele não cumpre suas palavras, causando ressentimentos nos que o buscam. Por isso, segundo recomendam, devemos submeter-nos à chamada “cura interior” e à “regressão espiritual”. Ora, os tais doutores deveriam saber que a Palavra de Deus é infalível e que Deus é Santo. Por conseguinte, quem precisa de perdão e arrependimento é o homem e não o Todo-Poderoso. Portanto, seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso (Rm 3.4).

d) Culto aos anjos. Há muitos crentes iludidos adorando os anjos (Cl 2.18). Infelizmente, há pregadores que só iniciam a pregação depois de pedir a presença dos anjos e, com isso, iludem os simples. Isso é apostasia! Os anjos também são servos de Deus; sua missão é atuar em prol dos que hão de herdar a vida eterna (Hb 1.14). E além do mais, recusam adoração (Ap 19.10).

 e)Pobreza é maldição. “ Afirmam que pobreza não combina com nossa posição de filhos do Rei.”(2 Co 8.9; Tg .1,6; 2 Tm 6.9,10,17-19);“ que sofrimento significa falta de fé.” (Ler 2 Co 4.8,9; 11.23-29).


4-A PERSEGUIÇÃO 

A igreja primitiva sofreu toda a sorte de perseguição, mas cresceu e se expandiu vitoriosamente.

PERSEGUIÇÃO IMPERIAL

Perseguições Imperiais na era pós-apostólica. Nesse período da igreja, os imperadores romanos intentaram, com crueldade, varrer o Cristianismo da face da terra.

-Cada cidadão romano era obrigado a prestar, uma vez por ano, pública lealdade diante do busto de César. Para a grande maioria dos cidadãos romanos, isto não era problema. Afinal, já adoravam a vários deuses. O que era mais um?

- Mas para os cristãos, adorar a César era uma traição ao Rei dos reis. Não podiam assentir nesta idolatria. Ao invés de declarar: “CÉSAR É O SENHOR”, os primeiros cristãos bravamente confessavam: “CRISTO É O SENHOR”. Como resultado, a Igreja passou a sofrer dolorosamente.

- Tornar-se cristão significava grande renúncia. Aquele que seguisse a Cristo tinha de contabilizar o custo e estar preparado para pagá-lo até com a própria vida. A declaração do nome de Cristo já era um crime. O nome significava tortura e ser lançado às feras. No caso das donzelas, a infâmia era pior que a morte.

-Esmirna sofreu fisicamente! Os oficiais romanos invadiam as casas e prendiam os crentes diante do olhar aflito de seus familiares. Arrastavam-nos às prisões, fazendo deles público exemplo.

Segundo a história,A Igreja sofreu “dez perseguições” distintas, desde o reinado do imperador Nero até ao de Diocleciano.

 “As dez grandes perseguições podem ser relacionadas desta forma: 

(a) Sob Nero: 64-68 d. C.
 (b) Sob Dominiciano: 68-96 d. C.
 (c) Sob Trajano: 104-117 d. C.
 (d) Sob Aurélio: 161-180 d. C.
(e) Sob Severo: 200-211 d. C.
(f) Sob Máximo: 235-237 d. C.
(g) Sob Décio: 250-253 d. C.
 (h) Sob Valeriano: 257-260 d. C.
 (i) Sob Aureliano: 270-275 d. C.
(j) Sob Diocleciano: 303-312 d. C.
 Durante esse tempo, a matança de cristãos foi tremenda. No campo profético as perseguições desencadeadas por Diocleciano perduraram dez anos (cf. Nm 14.34 e Ez 4.6).

PERSEGUIÇÃO ECONÔMICA-SOCIAL.

- Esmirna era uma das mais prósperas cidades daqueles dias. Não havia baixas no mercado, nem recessão.Lá,qualquer pessoa podia prosperar.

-Mas os homens de negócios cristãos eram despedidos de seus empregos.Suas lojas,violadas e saqueadas;Seus pertences,roubados.Tudo porque confessavam que JESUS CRISTO é SENHOR,e não César.

 A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA E TEOLÓGICA.

 1.Perseguição do Judaísmo (At 4.1-7). O início da perseguição dos judeus contra a igreja se deu quando Pedro e João, em o nome de Jesus, curaram um coxo de nascença que ficava esmolando à “porta do templo chamada Formosa” (At 3.2). Naquele episódio, os apóstolos foram presos (At 4.3), mas muitas pessoas creram, elevando o número dos cristãos a quase cinco mil (At 4.4). A igreja primitiva sofreu muito com as prisões, ameaças e mortes, mas nada disso impossibilitou seu extraordinário crescimento (At 5.19,29; 6.8-15).

 Esmirna.Havia uma forte e influente comunidade judaica em Esmirna. Como judeus, afirmavam ser o povo escolhido de Deus, mas, com seu comportamento blasfemo, mostravam que eram “sinagoga de Satanás”(Ap 2:9). Os crentes de Esmirna estavam sendo acusados de coisas graves. Os judeus estavam espalhando falsos rumores sobre os cristãos. As mentes da população de Esmirna estavam sendo envenenadas.

Segundo Estudiosos, “Os Crentes Passaram a Sofrer Várias Acusações Levianas:

(a) Canibais - por celebrarem a ceia com o pão e o vinho, símbolos do corpo de Cristo;
 (b) Imorais - por celebrarem a festa do ágape antes da comunhão;
 (c) Separadores de Famílias - uma vez que as pessoas que se convertiam a Cristo deixavam suas crenças vãs para servir a Cristo;
 (d) Ateus - por não se dobrarem diante de imagens dos vários deuses;
(e) Desleais e Revolucionários - por se negarem a dizer que César era o Senhor.

No século I, os judeus foram os principais inimigos da igreja.

 Perseguiram a Paulo em Antioquia da Pisídia (At 13:50), em Icônio (At 14:2,5); em Listra, Paulo foi apedrejado (At 14:19). Quando retornou para Jerusalém, os judeus o prenderam no templo e quase o mataram. O livro de Atos termina com Paulo em Roma, sendo perseguido pelos judeus. Eles se consideravam o genuíno povo de Deus, os filhos da promessa, a comunidade da aliança, mas, ao rejeitarem o Messias e perseguirem a igreja de Deus, estavam se transformando em “sinagoga de Satanás”. Quem difama Cristo ou o degrada naqueles que o confessam promove a obra de Satanás e guerreia as guerras de Satanás.

2.Perseguição dos Judaizantes. O termo judaizante vem do verbo grego ioudaizō, “viver como judeu”, e aparece apenas uma vez no Novo Testamento (Gl 2.14). O vocábulo surgiu em decorrência de os cristãos de origem hebréia, mesmo depois do Concílio de Jerusalém (At 15), continuarem insistindo na necessidade de os convertidos gentios viverem como judeus. Infelizmente, os judaizantes ainda estão por aí defendendo a guarda do sábado, as leis dietéticas prescritas por Moisés e os ritos judaicos.

 Os judaizantes foram os principais perseguidores do apóstolo Paulo; acusavam-no de pregar contra a lei (At 21.28; Gl 2.4,5). Eles perturbavam as igrejas em Antioquia da Síria e na Galácia, ensinando que os gentios deviam tornar-se judeus para serem salvos (At 15.1, 5). Os judaizantes alteravam o cerne do evangelho, colocando a lei como complemento da obra de Jesus no Calvário; era, de fato, “outro evangelho”, razão pela qual o apóstolo Paulo os censurou gravemente (Gl 1.8,9).

3.Perseguição dos Simonitas.seguidores de Simón o Samaritano.. Irineu (180 d.C.)Diz:Desde então creu ainda menos em Deus e, decidindo competir por ambição com os Apostolos, a fim de parecer ele mesmo cheio de glória, pôs-se a estudar ainda mais a magia, a tal ponto que enchia de admiração a muitas pessoas. O viveu em tempos do César Claudio, o qual, segundo se diz, honrou-o com uma estátua por motivo de suas artes mágicas. Muitos o glorificaram como a um Deus, pois ele lhes ensinava que ele era quem tinha aparecido entre os judeus como o Filho… do que se originaram todas as heresias, teve a teoria seguinte: sempre levava como colega em suas viagens a uma prostituta chamada Elena, que tinha recolhido em Tiro de Fenícia, dizendo que ela era o primeiro pensamento da Mente.

Orígenes (228 d.C.)Diz:Nós sabemos que Simón o mago se deu a si mesmo o título de poder de Deus.

4.Perseguição Gnóstica.O ambiente gentílico também forneceu sua cota de heresias que atingiram a Igreja. O Gnosticismo, muito embora não possuísse uma liderança unificada e se apresentasse como um corpo doutrinário amorfo, foi terrível para a Igreja. Já vemos um gnosticismo incipiente no próprio período apostólico (Cl 2.18 ss; I Tm 1.3-7; 6.3ss; II Tm 2.14-18; Tt 1.10-16; II Pe 2.1-4; Jd 4,16; Ap 2.6,15,20.

Os Nicolaítas eram cristãos, possivelmente discípulos de Nicolau, diácono que supostamente se desviou (At 6.5), os quais, apesar de convertidos, de alguma maneira praticavam as obras da carne.

De acordo com vários estudiosos da Bíblia, os nicolaítas eram libertinos e ensinavam que quem estava debaixo da graça podia praticar a idolatria e cometer pecados sexuais.

Quanto mais ele pecar maior será a graça, diziam. Quanto mais ele se entregar aos apetites da carne, maior será a oportunidade do perdão.

Eles ensinavam que o crente não precisa ser diferente do mundo (Ml 1.8; Rm 12.1,2; 1 Jo 2.15-17).
Utilizando-se de um linguajar bem elaborado, levaram muitos fiéis a se desviarem pelos caminhos da fornicação, do adultério e da idolatria.

Os Balaamitas.eram discípulos de Balaão, filho de Beor que,embora profeta e teólogo,utilizou-se da profecia e da teologia para levar a maldição ao arraial hebreu(Nm25).
Subornado por Balaque, rei de Moabe, ensinou-lhe como levar a maldição às tendas hebreias. Por isso, o apóstolo Pedro taxa-o de louco (2 Pe 2.15,16). E Judas acusa-o de venalidade (Jd 11).

Balaão tinha os seus discípulos em Pérgamo. Estimulados pela ganância, utilizavam-se de sua influência teológica sobre a igreja, a fim de levá-la a noivar-se com o mundo.

O objetivo dessa doutrina era levar o povo de Deus à prostituição e à idolatria, a fim de, enfraquecendo-os moral e espiritualmente, extorquir-lhes os bens materiais.

Tal doutrina corrompia a graça de Deus; era uma teologia permissiva, tolerante e mercantilista (Jd vv.4,11; 2 Pe 2.15,16).

 A Profetisa Jezabel. 
Além de profetizar, Jezabel ascendera à categoria de mestra na igreja (Ap 2.20). Profetizando e ensinando, seduzia a todos com a sua doutrina. Através de seus ensinos e profecias, a perversa Jezabel induz alguns homens à idolatria e ao adultério (Ap 2.20).

 Nicolaítas e Balaamitas. são movimentos teológicos  libertinos que estimulam as pessoas a viverem uma vida dissoluta.

Na época da Reforma, Calvino referiu-se em uma de suas cartas ao partidos dos libertinos na igreja de Genebra, que usava a “comunhão dos santos” para troca de esposas .


O Teólogo Cerinto de alexandria,ensinava que Jesus era uma pessoa humana, e o Cristo um espírito angélical.De acordo com Cerinto,Cristo,um espírito angélico,teria passado a ocupar o corpo de Jesus de Nazaré no momento do batismo no rio jordão.

Marcion - Nativo de Porto, foi a Roma perto de 138 e se tornou membro da Igreja de Roma. Não conseguiu levar a igreja a aceitar seu ponto de vista, e assim organizou os seus seguidores numa igreja cismática e expandiu a obra até ter congregações em quase todas as províncias.

Ário- presbítero da Igreja de Alexandria,Egito,no 3 °séc d.C.Ele aceitava apenas o Pai como pessoa divina.Jesus,ele ensinava que era uma criação de Deus,e o Espírito Santo era apenas uma força ativa vinda da parte de Deus,portanto não tinha personalidade.
Essa heresia foi condenada no Concílio de Nicéia em 325 d.C.

Paulo de Samosata,bispo de Antioquia,em 260 d.C.,desenvolveu uma heresia conhecida como adocionismo.Ele ensinava que Jesus sendo homem nascido da virgem Maria,foi cheio do Espírito Santo, sendo adotado por Deus como seu filho por causa de sua conduta.
Paulo foi excomungado em 268 d.C.

O Teólogo Apolinário,bispo de Laodicéia,361 d.C.,na Asia Menor,passou a ensinar na igreja que,no momento da encarnação,Jesus havia adquirido um corpo,mas não uma mente ou espírito humano,e que a mente e o espírito de Cristo proviam de sua natureza divina de Filho de Deus.Ele foi excomungado e acusado de herege no concílio de constantinopla em 381 d.C.

O Teólogo Nestório ,bispo de Constantinopla,não comprendeu perfeitamente a doutrina das duas naturezas de Jesus.Dessa maneira,ele passou a defender o ensino de que Jesus era duas pessoas distintas,humana e divina e que essas se alteravam em suas naturezas: em um momento Jesus era Deus e em outro,homem.Nestório foi condenado como herege no Concílio de Éfeso em 431 e morreu exilado no deserto da África do norte.CRISTOLOGIA-IBAD

 4.Liberalismo e Modernismo Teológico.São movimentos teológicos liberais que conspiram contra os fundamentos doutrinários da fé cristã, esposados nas Escrituras Sagradas. Vejamos o que pensam os teólogos não-ortodoxos abaixo.

a) Friedrich Scheleiermacher (1768-1934). Teólogo alemão. Ele ensinou que “não há religiões falsas e verdadeiras. Todas elas, com maior ou menor grau de eficiência, têm por objetivo ligar o homem finito com o Deus infinito, sendo o Cristianismo a melhor delas”. A Bíblia, porém, afirma que Jesus é o único caminho.

b) Paul Tillich (1886-1965). Este teólogo alemão chegou ao ponto de dizer “Deus não existe... Deus não é um ser, mas um poder de ser. É o fundamento de todo o ser, porém, não é objetivo nem sobrenatural...”. Ele ensinava que o Deus da Bíblia é fictício. Mas a Palavra de Deus é enfática: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso” (Gn 17.1b); “Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus” (1 Sm 2.2).

c) Rudolf Bultmann (1884-1976). Para ele, a Bíblia está cheia de mitos. Conforme ensinou, pode-se crer em Jesus como Salvador, sem ter de crer em sua concepção virginal, ressurreição, ou segunda vinda.

Segundo ele, é impossível alguém crer na luz elétrica e nos avanços da Medicina e acreditar nos milagres do Novo Testamento. A Bíblia, contudo, sustenta: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem...” (1 Co 1.18,23; 2.14; 3.19).

d) Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955). Para este sacerdote jesuíta francês, o evangelho deve modernizar-se, adaptando-se aos conhecimentos científicos. Pierre foi o defensor da teoria da evolução teísta, segundo a qual Deus criou a vida, mas ela evoluiu por si mesma. No entanto, esta é a verdade que as Escrituras encerram: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Ele fez todas as coisas pelo poder de sua Palavra (Gn 1.1-28; Hb 1.1-3).

Boa Aula a Todos!!

Dr: Jocemar-Porto. para maiores informação escreva-nos Email:jocemar-porto@hotmail.com



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Palavra Profética.