segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

UM POVO EXEMPLAR

                              Um povo Exemplar.
1Tessalonicenses.1: 1.-10.
       1.Receberam a Palavra.(v.5).
Isso é admirável. porque  a mensagem da cruz era uma mensagem estranha e escandalosa.
“Loucura para o pensamento grego e escândalo para os ouvidos judeus.”
(1) Para os judeus essa mensagem era uma pedra de tropeço por que? Havia duas razões:

(a) Não podiam crer que alguém que tinha morrido sobre uma cruz pudesse ser o Ungido de Deus. Assinalavam a sua própria lei que dizia inequivocamente: “Pois aquele que é pendurado, é maldito de Deus” (Deuteronômio 21:23). Para os judeus o fato da crucificação, em lugar de provar que Jesus era o filho de Deus, negava-o. Pode parecer um fato extraordinário, mas até com Isaías 53 perante seus olhos, os judeus não tinham sonhado nunca com um Messias que sofresse. A cruz para os judeus era e é uma barreira insuperável para crer em Cristo.

“Do ponto de vista de um
 judeu, Deus amaldiçoava eternamente uma pessoa crucificada. Mesmo
 uma simples referência a uma tal pessoa era ofensiva a um judeu de
sensibilidade  religiosa (comparar com Dt 21.23; Gl 3.13; 5.11). Na
verdade, identificar um homem crucificado como o Cristo, isto é, o
Messias, era o extremo da insensibilidade religiosa.

Os judeus daquela época não estavam  à procura de um salvador sofredor,mas de um herói conquistador.

(b) Os judeus buscavam sinais. Esperavam que junto com a idade de ouro de Deus se produzissem atos maravilhosos. A época em que Paulo estava escrevendo produziu uma série de falsos Messias, e todos eles tinham enganado as pessoas com a promessa de que ocorreriam atos grandiosos.
 No ano 45 d.C. um homem chamado Teudas tinha persuadido a milhares de pessoas para que abandonassem seus lares e o seguissem até o Jordão, prometendo que a uma ordem sua, o rio se dividiria e poderiam atravessá-lo sobre terra seca. No ano 54 d.C. chegou a Jerusalém um homem do Egito, dizendo-se profeta. Persuadiu a trinta mil pessoas para que o seguissem ao Monte das Oliveiras com a promessa de que à sua ordem cairiam os muros de Jerusalém. 
Os judeus esperavam esse tipo de coisas. Em Jesus viam um homem manso e humilde, que evitou deliberadamente o espetacular, que esteve entre os homens como servo, e que terminou em uma cruz — e esta era para eles uma imagem impossível do Ungido de Deus.

(2) Para os gregos a mensagem era uma tolice. Mais uma vez existem duas razões:

(a) Para a mentalidade grega a primeira característica de Deus era a apatheia. Esta palavra significa mais que apatia, significa incapacidade total de sentir. Os gregos sustentavam que Deus não podia sentir. Se Ele
pudesse sentir alegria ou tristeza, irritação ou tristeza significava que nesse momento alguém o havia afetado. Se assim fosse isto significava que o homem tinha influenciado em Deus e que portanto era mais poderoso que Ele. Assim pois, sustentavam que Deus deve ser incapaz de todo sentimento e que nada pode afetá-lo jamais. Um Deus que sofria era para os gregos uma contradição. Mas foram mais adiante. Plutarco declarou que era um insulto envolver a Deus nos assuntos humanos. Deus estava necessariamente desligado e remoto. 

A própria idéia da encarnação, de que Deus se transformasse em homem, repugnava à mentalidade grega.
Agostinho, quem foi um grande erudito antes de converter-se ao cristianismo, podia dizer que nos filósofos gregos encontrava um paralelo de quase todos os ensinos do cristianismo; mas uma coisa — dizia — nunca tinha achado: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós."

Celso que atacou aos cristãos com muito vigor pelo fim do século II, escreveu: "Deus é bondade, beleza e felicidade, e nisso justamente reside sua formosura e magnitude. Se então ‘desce aos homens’ há uma mudança nEle, do bom ao mau, do belo ao feio, da felicidade à falta dela, do melhor ao pior. Quem escolheria tal mudança? Porque a mortalidade é só uma natureza para ser alterada e mudada; mas a imortalidade é permanecer para sempre. Deus nunca aceitaria tal mudança. Para os intelectuais gregos a encarnação era uma impossibilidade total. Para as pessoas que assim pensavam era incrível que alguém que tinha amado e sofrido pelos homens como o tinha feito Jesus pudesse ser o Filho de Deus.

Para os gentios, a idéia de proclamar
uma mensagem sobre uma pessoa que foi pregada a uma cruz era completa
loucura. Uma pessoa crucificada pelas autoridades romanas geralmente
era um escravo criminoso. Na forma de pensar dos gentios, seria
ridículo  dizer o que quer que fosse a respeito de um homem condenado
a morrer dessa maneira. Certamente, um escravo criminoso que morria
numa  cruz não poderia ser o Senhor e Salvador da humanidade.

(b) Os gregos buscavam a sabedoria. Originalmente a palavra grega sofista significava sábio em um bom sentido; mas chegou a significar um homem com uma mente inteligente e uma língua ardilosa, um acrobata mental, um homem que com uma retórica brilhante e persuasiva podia fazer com que o pior parecesse o melhor. Um homem que podia passar o tempo discutindo trivialidades, que não tinha interesse real em encontrar soluções mas apenas se glorificava no estímulo de "uma ginástica
Mental .
No entanto os tessalonicenses recebiam o evangelho com alegria,ainda que isso significasse enfrentar  perseguição.
Isso Porque o evangelho que Paulo e seus companheiros pregou não era um”evangelho somente de palavras”,Isto é,um evangelho teórico,hermenêutico ,homilético .Era muito mais isso.

Era  um evangelho em poder, e no Espírito Santo, e com muita certeza”.
Em poder,uma dinamite espiritual.

E no Espírito Santo,ou seja ,o poder em ação era do Espírito Santo.

Muita certeza.denota convicção pessoal e confiança inabalável por parte dos pregadores.
Era um evangelho de  amor.Paulo e seus cooperadores realmente amaram aqueles discípulos.
Se houver poder de  Deus,mas não houver amor manifesto,tudo o que for realizado na evangelização poderá perder o efeito.
No entanto, pregando a Palavra com amor  divino,os mensageiros poderão demonstrar que são,de fato discípulos de Jesus.

2.seguiram seus líderes espirituais e sofreram por Cristo.(v.6)
Os novos crentes seguiram a trilha dos apóstolos e seu mestre.
Tanto na conduta cristã como na paciência evidenciada pela perseguição.
3.Encorajavam outras igrejas(v.7).

O efeito do evangelho foi tão poderoso na vida do tessalonicenses que eles se tornaram exemplos para toda a província da macedônia,da qual sua cidade era a capital.
1.o Zelo deles prevaleceu de tal modo que se tornaram exemplo para todos que estavam ao  redor deles.

2.os que viam a vida virtuosa e a fé persistente dos cristãos tessalonicenses espalhavam a Palavra de Deus por toda a região.

3.ou seja,a vida cristã plena daqueles irmãos estava causando um impacto nas pessoas que viviam na cidade e passavam de viagem por ela.
4.a sua fé foi difundida em todo lugar .

Os efeitos da sua fé eram conhecidos.ou seja;
1.Eles se afastaram dos seus  ídolos e abandonaram toda a adoração falsa ensinada a eles.A verdade do evangelho expôs a falsidade da idolatria.

2.Eles se entregaram ao Deus vivo e verdadeiro,e devotaram-se ao seu  serviço.

3.Eles decidiram esperar pelo filho de Deus dos céus(v.10).

Os novos crentes de  Tessalônica  ficaram tão convictos e anelantes ante a mensagem que os missionários lhes pregaram concernente a segunda vinda de Jesus,que entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias  enquanto estavam vivos.
“Os crentes de tessalônica morreram esperando o arrebatamento.”que nós também possamos cultivar esta virtude a saber ,a virtude da esperança.”
Meu amigo irmão “guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa”.
“que o infinito amor de Deus,a graça de nosso meigo e salvador Jesus Cristo e as consolações do Espírito Santo sejam contigo Amém!!”.
Att:Jocemar

Palavra Profética.