Um povo Exemplar.
1Tessalonicenses.1: 1.-10.
1.Receberam a Palavra.(v.5).
Isso é
admirável. porque a mensagem da cruz era
uma mensagem estranha e escandalosa.
“Loucura
para o pensamento grego e escândalo para os ouvidos judeus.”
(1) Para os judeus essa mensagem era uma pedra de
tropeço por que? Havia duas razões:
(a) Não podiam crer que alguém que tinha morrido sobre
uma cruz pudesse ser o Ungido de Deus. Assinalavam a sua própria lei que dizia
inequivocamente: “Pois aquele que é pendurado, é maldito de Deus” (Deuteronômio
21:23). Para os judeus o fato da crucificação, em lugar de provar que Jesus era
o filho de Deus, negava-o. Pode parecer um fato extraordinário, mas até com
Isaías 53 perante seus olhos, os judeus não tinham sonhado nunca com um Messias
que sofresse. A cruz para os judeus era e é uma barreira insuperável para crer
em Cristo.
“Do ponto de vista de um
judeu, Deus amaldiçoava eternamente uma pessoa
crucificada. Mesmo
uma simples referência a uma tal pessoa era
ofensiva a um judeu de
sensibilidade religiosa (comparar com Dt 21.23; Gl 3.13;
5.11). Na
verdade, identificar um homem
crucificado como o Cristo, isto é, o
Messias, era o extremo da
insensibilidade religiosa.
Os judeus daquela época não estavam à procura de um salvador sofredor,mas de um
herói conquistador.
(b) Os judeus buscavam sinais. Esperavam que junto com
a idade de ouro de Deus se produzissem atos maravilhosos. A época em que Paulo
estava escrevendo produziu uma série de falsos Messias, e todos eles tinham
enganado as pessoas com a promessa de que ocorreriam atos grandiosos.
No ano 45
d.C. um homem chamado Teudas tinha persuadido a milhares de pessoas para que
abandonassem seus lares e o seguissem até o Jordão, prometendo que a uma ordem
sua, o rio se dividiria e poderiam atravessá-lo sobre terra seca. No ano 54
d.C. chegou a Jerusalém um homem do Egito, dizendo-se profeta. Persuadiu a
trinta mil pessoas para que o seguissem ao Monte das Oliveiras com a promessa
de que à sua ordem cairiam os muros de Jerusalém.
Os judeus esperavam esse tipo
de coisas. Em Jesus viam um homem manso e humilde, que evitou deliberadamente o
espetacular, que esteve entre os homens como servo, e que terminou em uma cruz
— e esta era para eles uma imagem impossível do Ungido de Deus.
(2) Para os gregos a mensagem era uma tolice.
Mais uma vez existem duas razões:
(a) Para a mentalidade grega a primeira característica
de Deus era a apatheia. Esta palavra significa mais que apatia,
significa incapacidade total de sentir. Os gregos sustentavam que Deus
não podia sentir. Se Ele
pudesse sentir alegria ou tristeza,
irritação ou tristeza significava que nesse momento alguém o havia afetado. Se
assim fosse isto significava que o homem tinha influenciado em Deus e que
portanto era mais poderoso que Ele. Assim pois, sustentavam que Deus deve ser
incapaz de todo sentimento e que nada pode afetá-lo jamais. Um Deus que sofria
era para os gregos uma contradição. Mas foram mais adiante. Plutarco declarou
que era um insulto envolver a Deus nos assuntos humanos. Deus estava
necessariamente desligado e remoto.
A própria idéia da encarnação, de
que Deus se transformasse em homem, repugnava à mentalidade grega.
Agostinho, quem foi um grande erudito antes de
converter-se ao cristianismo, podia dizer que nos filósofos gregos encontrava
um paralelo de quase todos os ensinos do cristianismo; mas uma coisa — dizia —
nunca tinha achado: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós."
Celso que atacou aos cristãos com muito vigor pelo fim
do século II, escreveu: "Deus é bondade, beleza e felicidade, e nisso
justamente reside sua formosura e magnitude. Se então ‘desce aos homens’ há uma
mudança nEle, do bom ao mau, do belo ao feio, da felicidade à falta dela, do
melhor ao pior. Quem escolheria tal mudança? Porque a mortalidade é só uma
natureza para ser alterada e mudada; mas a imortalidade é permanecer para
sempre. Deus nunca aceitaria tal mudança. Para os intelectuais gregos a encarnação
era uma impossibilidade total. Para as pessoas que assim pensavam era incrível
que alguém que tinha amado e sofrido pelos homens como o tinha feito Jesus
pudesse ser o Filho de Deus.
Para os gentios, a idéia de
proclamar
uma mensagem sobre uma pessoa que
foi pregada a uma cruz era completa
loucura. Uma pessoa crucificada
pelas autoridades romanas geralmente
era um escravo criminoso. Na
forma de pensar dos gentios, seria
ridículo dizer o que quer que fosse a respeito de um
homem condenado
a morrer dessa maneira.
Certamente, um escravo criminoso que morria
numa cruz não
poderia ser o Senhor e Salvador da humanidade.
(b) Os gregos buscavam a sabedoria. Originalmente a
palavra grega sofista significava sábio em um bom sentido; mas chegou a
significar um homem com uma mente inteligente e uma língua ardilosa, um
acrobata mental, um homem que com uma retórica brilhante e persuasiva podia
fazer com que o pior parecesse o melhor. Um homem que podia passar o tempo
discutindo trivialidades, que não tinha interesse real em encontrar soluções
mas apenas se glorificava no estímulo de "uma ginástica
Mental .
No entanto os tessalonicenses recebiam o evangelho
com alegria,ainda que isso significasse enfrentar perseguição.
Isso Porque o evangelho que Paulo e seus companheiros
pregou não era um”evangelho somente de palavras”,Isto é,um evangelho
teórico,hermenêutico ,homilético .Era muito mais isso.
Era um
evangelho em poder, e no Espírito Santo, e com muita certeza”.
Em
poder,uma dinamite espiritual.
E
no Espírito Santo,ou seja ,o poder em ação era do
Espírito Santo.
Muita
certeza.denota convicção pessoal e confiança inabalável por
parte dos pregadores.
Era um evangelho de amor.Paulo e seus cooperadores realmente
amaram aqueles discípulos.
Se houver poder de Deus,mas não houver amor manifesto,tudo o que
for realizado na evangelização poderá perder o efeito.
No entanto, pregando a Palavra com amor divino,os mensageiros poderão demonstrar que
são,de fato discípulos de Jesus.
2.seguiram
seus líderes espirituais e sofreram por Cristo.(v.6)
Os novos crentes seguiram a trilha dos apóstolos e
seu mestre.
Tanto na conduta cristã como na paciência
evidenciada pela perseguição.
3.Encorajavam
outras igrejas(v.7).
O efeito do evangelho foi tão poderoso na vida do
tessalonicenses que eles se tornaram exemplos para toda a província da
macedônia,da qual sua cidade era a capital.
1.o Zelo deles prevaleceu de tal modo que se
tornaram exemplo para todos que estavam ao
redor deles.
2.os que viam a vida virtuosa e a fé persistente dos
cristãos tessalonicenses espalhavam a Palavra de Deus por toda a região.
3.ou seja,a vida cristã plena daqueles irmãos estava
causando um impacto nas pessoas que viviam na cidade e passavam de viagem por
ela.
4.a sua fé foi difundida em todo lugar .
Os efeitos da sua fé eram conhecidos.ou seja;
1.Eles se afastaram dos seus ídolos e abandonaram toda a adoração falsa
ensinada a eles.A verdade do evangelho expôs a falsidade da idolatria.
2.Eles se entregaram ao Deus vivo e verdadeiro,e
devotaram-se ao seu serviço.
3.Eles decidiram esperar pelo filho de Deus dos
céus(v.10).
Os novos crentes de
Tessalônica ficaram tão convictos
e anelantes ante a mensagem que os missionários lhes pregaram concernente a
segunda vinda de Jesus,que entendiam que a mesma ocorreria naqueles dias enquanto estavam vivos.
“Os crentes de tessalônica morreram esperando o
arrebatamento.”que nós também possamos cultivar esta virtude a saber ,a virtude
da esperança.”
Meu amigo irmão “guarda o que tens para que ninguém
tome a tua coroa”.
“que o infinito amor de Deus,a graça de nosso meigo
e salvador Jesus Cristo e as consolações do Espírito Santo sejam contigo
Amém!!”.
Att:Jocemar